Autor: Souad com colaboração de Marie-Thérèse Cuny
Tradução: Teresa Curvelo
Editora: Asa (2004)
Sinopse: “Quando o amor antes do casamento é sinónimo de morte.
Souad tinha dezassete anos e estava apaixonada. Na sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá- -la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la.
Hoje, muitos anos depois, Souad decide falar em nome das mulheres que, por motivos idênticos aos seus, ainda arriscam a vida. Para o fazer, para contar ao mundo a barbaridade desta prática, ela corre diariamente sérios perigos, uma vez que o “atentado” à honra da sua família é um “crime” que ainda não prescreveu.
Um testemunho comovente e aterrador, mas também um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de milhares de mulheres.
Com mais de 350 mil exemplares já vendidos em França, Queimada Viva encontra-se traduzido em 24 línguas e é presença assídua nas listas de best-sellers um pouco por todo o mundo.”
Souad tinha dezassete anos e estava apaixonada. Na sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá- -la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la.
Hoje, muitos anos depois, Souad decide falar em nome das mulheres que, por motivos idênticos aos seus, ainda arriscam a vida. Para o fazer, para contar ao mundo a barbaridade desta prática, ela corre diariamente sérios perigos, uma vez que o “atentado” à honra da sua família é um “crime” que ainda não prescreveu.
Um testemunho comovente e aterrador, mas também um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de milhares de mulheres.
Com mais de 350 mil exemplares já vendidos em França, Queimada Viva encontra-se traduzido em 24 línguas e é presença assídua nas listas de best-sellers um pouco por todo o mundo.”
Opinião: Ler este livro foi uma espécie de viagem para mim. Uma viagem assustadora por uma cultura de que eu pouco conhecia e que me assombrou. Souad é um testemunho impressionante de costumes tradicionais brutais e macabros que me deixaram a pensar em muitas coisas, mesmo depois de ter pousado o livro. Fez-me pensar na condição humana e na sorte que nós, ocidentais, temos por termos nascido em países civilizados.
“Queimada Viva” não é uma leitura leve mas no entanto vicia. Tem menos de duzentas páginas, o que o torna uma leitura rápida. Ficamos tão ligados aquela mulher que não queremos deixar o livro até sabermos se ela realmente consegue descobrir o seu caminho e a sua felicidade.
Foi sem dúvida uma leitura extraordinária que recomendo a qualquer pessoa que goste de um testemunho real de sobrevivência e de alargar os seus horizontes.
Olá,
ResponderEliminarPor acaso tenho lido bem mais fantasia do que testemunhos reais, embora também aprecie bastante esse tipo de livros.
Gostei bastante da tua opinião.
Continuação de boas leituras.