quarta-feira, 20 de abril de 2011

Livros: Crescendo

Título Original: Crescendo (2010)
Autor: Becca Fiztpatrick
Tradução: Irene Ramalho
Editora: Porto Editora (2011)

Sinopse: “Depois do best-seller hush, hush
A vida de Nora Grey continua longe de ser perfeita. Sobreviver a um ataque que podia ter-lhe custado a vida não foi fácil, mas tudo se resolveu, graças ao seu anjo da guarda - uma criatura misteriosa, sedutora e bela.
Mas Patch tem sido tudo menos angelical. Está mais distante do que nunca e parece estar a passar demasiado tempo com a arqui-inimiga de Nora, Marcie Millar. E, como se isso não bastasse, Nora é assombrada por recordações do seu pai assassinado, começando a pensar que as intrigas dos anjos poderão estar relacionadas com a morte dele.
Desesperada por desvendar os estranhos acontecimentos do seu passado, Nora expõe-se ao perigo, na esperança de encontrar algumas respostas.
Mas todos sabemos que há perguntas que nunca devem ser feitas...”

Opinião: Depois do mega sucesso de “hush,hush” chega-nos a sua tão chegada continuação, “Crescendo”. Agora que Nora já sabe a verdade sobre a natureza de Patch, o romance entre os dois parece que tem tudo para dar certo, mas novos mistérios vão provar que não é bem assim. Neste segundo livro o mistério e o suspense aumenta a cada folha, terminando com uma última página verdadeiramente surpreendente e que nos deixa a salivar pelo terceiro livro da saga. A escrita de Fitzpatrick é muito acessível e aproxima-nos da protagonista, como se de uma amiga nossa se tratasse! A história é original e sedutora e as personagens super carismáticas, tornando este livro um vício tremendo e faz-nos desejar que o transformem em filme rapidamente.
Sem dúvida uma das melhores leituras do ano até agora!


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Livros: Seduzida

Título Original: Tempted (2009)
Autor: P.C. Cast + Kristin Cast
Tradução: Susana Serrão
Editora: Saída de Emergência (2011)


Sinopse: “Estranhas visões avisam Zoey de que deverá resistir aos encantos de Kalona, e também mostram que apenas ela terá o poder de travar esse imortal maléfico. Cedo se torna claro que Zoey não tem escolha: se não se render a Kalona ele vingar-se-á sobre os seus amigos mais próximos e a família. Terá Zoey Redbird a coragem para arriscar perder a sua vida, o seu coração e a sua alma?

Opinião: “Seduzida” é o sexto volume da saga “Casa da Noite” que já conquistou milhares de leitores em Portugal, tal como nos Estados Unidos da América. Recheado de diálogos divertidos, acção, romance e muita fantasia, “Seduzida” inicia a narrativa exactamente onde o título anterior tinha terminado. Este é o primeiro romance da saga em que a acção se desenrola fora da escola e logo aí podemos assistir às nossas personagens favoritas a interagir umas com as outras de forma diferente e com outras responsabilidades prementes, sem ser apenas o de não faltar às aulas. A cada livro que é lançado são lançados mais mistérios e confusões e a história tornar-se cada vez mais negra, o que é um ponto extremamente positivo, principalmente para aqueles que acusam esta saga de ser demasiado infantil e superficial.
 Como fã da saga fiquei extremamente viciado no livro e mal posso esperar pelo próximo volume, que tem como título “Queimada”. Recomendo vivamente a quem gosta desta saga, pois serão horas de prazer. A quem ainda não experimentou, só tenho a dizer que estão a perder uma saga extremamente fresca e viciante!


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vencedores Passatempos - Jessie J e Dulce Maria

Dulce Maria - "Extranjera" - Maria Martins; Patrícia Carvalho e Nicole Santos.

Jessie J - "Who You Are" - Daniela Matias e Joana Cardoso.

Obrigado a todos os que participaram e fiquem atentos a futuros passatempos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Britney Spears - Till The World Ends


O novo vídeo da princesa da pop!


Entrevista: Cristina Branco

·    O que podemos esperar do seu último álbum “Não Há Só Tangos Em Paris”?
·    Idealmente todos os ouvintes compreenderiam a intenção da pesquisa, da procura poética, mas como normalmente isso não passa de uma ilusão_ todos temos critérios e opiniões divergentes sobre tudo, mais ainda sobre o que é lato e passível de ser criticado _digo apenas que é uma viagem que atravessa o universo do Tango e do Fado e que os aproxima musicalmente e ao nível de conteúdos, e essa viagem reflecte uma outra, paralela, que começa no descontentamento, na procura do mundo novo, e tanto para argentinos como portugueses, esse desassossego é amoroso, lascivo, apaixonado e são sentimentos que se confundem entre a carne e o sangue derramado, como num bom Tango. Há amor, solidão e traição, há desespero e desencontro. Isso é o Fado, como é Tango também.

·    E desse disco qual é a sua canção favorita?
·    Não tenho filhos favoritos. Todas as músicas estão ali porque fazem parte da história que eu quis contar, aquilo que hipoteticamente não resultaria tão bem, ficou de fora. Mas talvez nomeie “A Laurindinha” (João Paulo Esteves da Silva  e Miguel Farias), como o momento entre o arrebatamento e a introspecção, no fundo, a Laurindinha somos nós todos a “espernear” por um mundo interior melhor, a implorar amor e atenção e aqui, o dito “Facebook” (“rabisca amor em cem murais”) é  o oráculo, o “Salvador”.

·    O que difere o “Não Há Só Tangos Em Paris” do seu disco anterior “Kronos”?
·    Começando pelo tema, é tudo diferente. O Kronos é uma mão cheia de cantautores experimentados e bem sucedidos a falarem do seu tempo e das marcas que este lhes impugnou; Não há só Tangos em Paris é mais ufano, mais reflexivo da natureza das nossas emoções e de como a música dos povos e as suas movimentações se unem ou afastam, se reagrupam em momentos distintos historicamente, geograficamente. Não há só Tangos em Paris transpira drama e alegre sensualidade e devolve-nos sentimentos antigos, imagens de outros tempos.

·    Como surgiu a ideia de cantar e gravar em francês?
·    Não sendo a primeira vez (aconteceu em “Corpo Iluminado”_ avec le temps de Leo Férrè e em “Ulisses” _Liberté de Paul Elouard), o “L’Invitation au voyage” (C.Baudelaire) era o poema que faltava para ligar as pontas com o mundo francófono, que atravessava sistematicamente a pesquisa que fui fazendo sobre o Tango e o desenraizamento e fuga para o exílio feita pelos argentinos e que me levava a criar paralelos com o Fado e os fenómenos migratórios portugueses. A música é do João Paulo Esteves e já estava feita foi só adaptá-la à minha voz e ao devir deste disco.

·    Acha que o mercado estrangeiro está hoje em dia mais aberto ao fado e à música portuguesa?
·    Não mais do que há dez anos atrás, talvez a grande diferença daí para cá seja o facto de haver cada vez mais intérpretes, logo mais possibilidades de despertar a atenção do mercado. Além disso, criaram-se as condições favoráveis ao ressurgimento do Fado, que na verdade não morreu, nem sequer estava moribundo, apenas se revestiu de uma modernidade necessária para ser notado nos grandes mercados internacionais e assim poder competir com outros géneros mais vistosos. 

·    Qual a sensação de cantar para uma plateia esgotada, como aconteceu recentemente no São Luiz?
·    É magnífica e felizmente não é uma excepção. É bom saber que o nosso trabalho, o esforço merece o reconhecimento do público.

·    Como descreveria a sua música?
·    É uma música sem espartilhos.

·    Ouve muito fado, ou gosta de outras sonoridades?
·    Ouço pouco Fado, por necessidade de me distanciar, mas ouço bastante outros géneros, dependendo do momento. Coisas muito específicas, gosto de projectos de fusão, Jazz, MPB...

·    O que podemos esperar da Cristina Branco nestes próximos tempos?
·    Muita estrada, as necessárias e exaustivas digressões e reciclagem de temas, outros novos que encadearão necessariamente no que vem de trás. O bom da música é a curiosidade que ela desperta, onde nos leva e o que nos devolve. De mim podem esperar muitas coisas, mas nunca a mediocridade, o desinteresse.