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Loud é o quinto álbum da carreira de Rihanna. Um ano depois de lançar Rated R, um disco sombrio e com letras pessoais, Rihanna volta a fazer um disco colorido, divertido e versátil.
O álbum abre com S&M uma produção da equipa norueguesa Stargate (já trabalharam com Beyoncé e são responsáveis pela maioria dos hits de Rihanna) que com a sua letra arrojada e beats europop nos relembra uma sequela do seu hit de 2008, Disturbia. Logo de seguida segue-se What’s My Name com a participação de Drake, um dos mais conceituados novos nomes do hip-hop. Nesta faixa Rihanna regressa mais uma vez às suas raízes, misturando sons tropicais com um r&b leve. A melhor maneira de descrever esta faixa seria juntar Rude Boy com Te Amo (dois dos singles do disco anterior). A fórmula parece resultar, visto a música já ser um hit mundial.
O resto do disco é uma mistura de sons, desde o pop-rock com sample de Avril Lavigne em Cheers (Drink To That) às baladas ligeiras em Fading, California King Bed e Complicated, europop barulhento no hit single Only Girl (In The World) e reggae em Man Down. Resta-me então destacar três das melhores faixas do disco. Raining Men é uma colaboração com Nicki Minaj, uma das artistas com mais hype do momento, e nesta música vemos Rihanna numa produção de r&b estranha e agressiva, algo parecida com Diva e Videophone de Beyoncé. Skin relembra Janet Jackson, com os seus sussurros sensuais. Mas sem dúvida que Rihanna deixou a melhor faixa do disco para o fim. Depois do estrondoso sucesso mundial de Love The Way You Lie, no disco Recovery de Eminem, Rihanna decidiu oferecer-nos uma segunda versão dessa música. E o que ao princípio poderia ter corrido mal, não aconteceu. Nesta nova versão, a música torna-se numa balada mais centrada no piano e que vai evoluindo gradualmente, com uma letra pesada e que depois explode no verso violento de Eminem.
Loud é por isto tudo e muito mais um disco imperdível e prova que Rihanna é uma força imparável no mundo da música pop.
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